segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O avesso dos ponteiros...


Sempre chega a hora da solidão
Sempre chega a hora de arrumar o armario
Sempre chega a hora do poeta...
Sempre chega a hora q o camelo tem sede

O tempo passa e engracha a gastura do sapato
na pressa agente nao nota q a lua muda de formato
pessoas passam por mim pra pegar o metro
confundo a vida ser um longa metragem...o diretor...
segue seu destino de arrumar as cenas e o velho vai ficando fraco
esvaziando os frascos ...e ja nao vai mais ao cinema

Tudo passa e eu ainda...ando pensando em vc
tudo passa e eu ainda ando pessando em vc

penso quando vc partiu...assim sem olhar pra tras
como um navio q vai ao longe, e ja nem se lembra do cais
os carros na minha frente vao indo e eu nunca sei pra onde
sera q eh la q vc se esconde???

a idade aponta na falha dos cabelos
outros mes na folha do calendario
As senhoras vao trocando o vestuario
as meninas viram a paguina do diario

O tempo faz tudo valer a pena
e nem um erro eh diperdicio
tudo cresce e o inicio deixa de ser inicio
e vai chegando ao meio
dai começo a pensar q nada tem fim
que nada tem fim...

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