quinta-feira, 24 de maio de 2007

O livro do destino

Certa vez — há muitos anos — quando voltava de Bagdad, onde fora vender uma grande partida de peles e tapetes, encontrei num caravançará, perto de Damasco, um velho árabe de Hedjaz que me chamou, de certo modo, a atenção. Falava agitado com os mercadores e peregrinos, gesticulando e praguejando sem cessar; mascava constantemente uma mistura forte de fumo e haxixe e, quando ouvia de um dos companheiros uma censura qualquer, exclamava, apertando entre as mãos o turbante esfarrapado:
— Mak Allah! ó muçulmanos! Eu já fui poderoso! Eu já tive o Destino nesta mão!
— É um pobre-diabo — afirmavam alguns. — Não regula bem do miolo! Allah que o proteja!
Eu, porém, confesso, sentia irresistível atração pelo desconhecido de turbante esfarrapado. Procurei aproximar-me dele discretamente, falei-lhe várias vezes com brandura e, ao fim de algumas horas, já lhe havia captado inteiramente a confiança.
— Os caravaneiros me tomam por doido — ele me disse uma noite quando cavaqueávamos a sós. — Não querem acreditar que já tive nas mãos o Destino da humanidade inteira. Sim, senhor: o Destino do gênero humano.
Esbugalhei os olhos, assombrado.
Aquela afirmação insistente de que havia sido senhor do Destino era característica do seu pobre estado de demência.
O desconhecido, porém, que parecia não perceber os meus sustos e desconfianças, continuou:
— Segundo ensina o Corão — o Livro de Allah — a vida de todos nós está escrita — Maktub! — no grande Livro do Destino. Cada homem tem lá sua página com tudo o que de bom ou de mau lhe vai acontecer. Todos os fatos que ocorrem na Terra, desde o cair de uma folha seca até a morte de um califa, estão escritos — estão fatalmente escritos — no Livro do Destino!
E, sem esperar que o interrogasse, prosseguiu meneando a cabeça dolorosamente:
— Salvei das mãos do cheique Abu Dolak, depois de uma razzia terrível que esse impiedoso beduíno fizera num acampamento da tribo dos Morebes, um velho feiticeiro que ia ser enforcado. Esse feiticeiro, em sinal de gratidão, deu-me um talismã raríssimo que possuía uma pedra negra, pequenina, em forma de coração, encontrada, anos antes, dentro do túmulo de um santo muçulmano. E essa pedra maravilhosa permitia a entrada livre na famosa gruta da Fatalidade, onde se acha — pela vontade de Allah — o Livro do Destino. Viajei longos anos até o alto das montanhas de Masirah, para além do deserto de Dahna, a fim de alcançar a gruta encantada. Um djin — gênio bondoso que estava de sentinela à porta — deixou-me entrar, avisando-me, porém, de que só poderia permanecer na gruta por espaço de poucos minutos. Era minha intenção alterar o que estava escrito na página de minha vida e fazer de mim um homem rico e feliz. Bastava acrescentar com a pena que eu já levava: — “Será um homem feliz, estimado por todos; terá muita saúde e muito dinheiro!” Lembrei-me, porém, dos meus inimigos. Poderia, naquele momento, fazer grande mal a todos eles. Movido pelos mais torpes sentimentos de ódio e de vingança, abri a página de Ali Ben-Homed, o mercador. Li o que ia suceder, no desenrolar da vida, a esse meu rival e acrescentei embaixo, sem hesitar, num ímpeto de rancor: — “Morrerá pobre, sofrendo os maiores tormentos!” Na página do cheique Zalfah el-Abari: — “Perderá todos os haveres. Ficará cego e morrerá de fome e sede no deserto!” — E, assim, sem piedade, ia ferindo e atassalhando todos os meus desafetos!
— E na tua vida? — indaguei, mirando-o com surpresa — Que fizeste, ó caravaneiro, na página que o Destino dedicara à tua própria existência?
— Ah, meu amigo! — atalhou o desconhecido, contorcendo as mãos, desesperado — Nada fiz em meu favor. Preocupado em fazer mal aos outros, esqueci-me de fazer o bem a mim próprio. Semeei largamente o infortúnio e a dor, e não colhi a menor parcela de felicidade. Quando me lembrei de mim, quando pensei em tornar feliz a minha vida, estava terminado o meu tempo. Sem que eu esperasse, me surgiu pela frente um effrit — gênio feroz — que me agarrou fortemente e, depois de arrancar-me das mãos o talismã, me atirou fora da gruta. Caí entre as pedras e, com a violência do choque, perdi os sentidos. Quando recuperei a razão, me achei ferido e faminto, muito longe da gruta, junto a um oásis do deserto de Omã. Sem o talismã precioso, nunca mais pude descobrir o caminho da gruta encantada das montanhas de Masirah!
E concluiu, entre suspiros, com voz cada vez mais rouca e baixa:
— Perdi a única oportunidade, que tive, de ser rico, estimado e feliz!
Seria verdadeira essa estranha aventura?
Até hoje ignoro. O certo é que o triste caso do velho árabe de Hedjaz encerrava profundo ensinamento. Quantos homens há no mundo que, preocupados em levar o mal a seus semelhantes, se esquecem do bem que podem trazer a si próprios...


malba tahan

terça-feira, 22 de maio de 2007

sem nada...

soh pra nao dizer q eu estou sem criatividade...

domingo, 20 de maio de 2007

apaixonada por literatura arabe...

vai entender...
talvez...
e se Deus é canhoto e criou com a mao esquerda???
Se você quer beber meu chá, antes tem que esvaziar a sua xícara.
(provérbio chinês)

sábado, 19 de maio de 2007

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A grande pergunta dessa vida não são os grandes mistérios ou a infinidades de porquês...mas sim quem nos realmente somos e como podemos nos descobrir a cada dia...
Imagina um rio...sera que ele sabe de todas as pedras que tem ao longo do seu curso... será que poderia contar a quantidade de peixes que nascem nas suas águas...sera que saberia ele da quantidade de vidas que já salvou...
Pobre rio...nao sabe de onde veio...tem seu rumo incerto...tem sua fonte misteriosa...so sabe que existe...nao sabe pra onde vai... não sabe por onde corre...tem seus caminhos tortuosos...e nem imagina que um dia vai ver de frente a imensidão do mar...
Pobre rio...a única coisa que sabe é que corre...

Um dia eu ainda vou me encontrar...

Tipo... o difícil não é ler, ouvir ou dizer um frase que contenha muita sabedoria...acho que o mais difícil e entender por completo o que todo esse significado quer dizer...

Isso não se entende na hora que se quer...mas sim na hora que nos é dado de entender...

terça-feira, 15 de maio de 2007

talvez nao mais do que talvez...

Sabe ...as vezes eu me acho uma pessoa bem que estranha...eu gosto muito de ajudar pessoa apesar do meu jeito grosso de ser...eu tenho que admitir que eu sou uma pessoa muito da estourada...ninguém é perfeito...mas eu tenho meu lado bom... e graças a Deus ele tem vencido meu lado mau...

Acho que eu me meto muito na vida das pessoas...não pra fofocas ou outras coisas baixas...mas as vezes eu me pego absorvendo quase que por completo os problemas de outras pessoas e tentando fazer o possível pra ajudar...ou pelo menos “deixar ela menos pior"...

Mas eu não me considero tão esquisita por isso... tipo...as pessoas quando me vêem da primeira vez ou me acham mal educada, ou me acham metida (não sei com o que), ou em ultimo caso tem medo de mim...posso dizer com certeza que pra mim isso é ate engraçado...dai depois que me conhecem alguma viram amigos...me acham super engraçada (também não sei porque)...outras apenas continuam...

O que mais me faz me achar estranha é q as vezes eu brinco de não ser eu...sabe...eu sou meio irônica...e quanto faço esse tipo de “brincadeira”costumo deixar muitas pistas...para que as pessoas possam perceber o que eu estou fazendo...algumas são ate que bem espertas e conseguem perceber isso meio que de cara por causa dessas minhas atitudes...mas outras fingem q eu não estou falando com elas...mesmo que de uma forma bem incomum...

Sabe...as vezes acho que eu dava pra ser escritora...mas daí eu começo a achar que não ia ter muita paciência pra ficar escrevendo o tempo todo apesar de isso ser muito bom...
Algumas pessoa acham engraçado o meu jeito de escrever... com tantas reticências...
Mas isso é só porque eu tenho esse jeito pessoal...uma coisa minha...que é como se eu seguisse um alinha de pensamentos...

Do lado de cá... eu bem que as vezes dou algumas risadas de mim mesma...as vezes eu me minimizo muito...mas às vezes eu me sinto a pessoa mais bem preparada pra quase tudo na vida...sou um pouquinho sarcástica...não no real sentido da palavra...gosto muito de coisas subentendidas q nem sempre eu consigo entender...mas sei que gosto...dai eu absorvo...ate q chegue o momento em que essa coisa já madura sai de mim... e me ajuda a ser o q eu sou...

Eu sou meio adulta em meio criança...tipo uma harmonia de canção de ninar e uma harmonia das mais bem elaboradas... e fico meio que zanzando por elas...como se quisesse crescer, mas também ficar criança...

Tem gente que eu conheço que fala que não gosta de crianças...não tenho nada contra...as vezes gosto ate de tentar aprender com elas...gosto de as observar...ver como quanto mais crianças mais inocentes...mais fantásticas...Admito que não tenho muita paciência com elas...na verdade não tenho paciência com muita coisa...

Nos meus pensamentos de menina que acha que cresceu...penso em como gostaria que as pessoas ainda que crescem não perdessem de completo seu lado de criança...sou o que sou por causa desse pensamento...é divertido ver aqueles pré-adolescentes na escola depois que foram pra uma “serie superior” lutando pra não ter mais o desejo de pular corda ou brincar as brincadeiras que mais gostavam...nao que eles não devessem amadurecer...mas sim que não perdessem o seu sentido e os trocassem por outros só porque os outros querem...as vezes eu não ligava pro que os outros falavam de mim e ia toda feliz pular corda...o importante era que eu me sentia bem e não me reprimia só pra que fosse aceita na escola...
Hoje tem pessoas que mesmo me achado estranhas gostam de estar perto de mim, não de falsidade, mas de sentimento puro e verdadeiro...que nem criança tem...elas me fazem bem e aprendem comigo (não sei o que)... e eu com elas...

Agradeço a Deus por ter uma capacidade de aprendizado meio loka...
Posso dizer q já tomei uma lição de um cachorro que tava atravessando a rua...vê...!

Gostaria que mais algumas pessoas fossem como eu...algumas porque se todas fossem não ia ter graça...gostaria de as vezes ser mais criança...ver mais como uma criança vê o mundo... e apesar de querer sentir como uma mulher eu também gostaria de sentir como criança... isso é muito mágico... só não sei se você entendeu tudo isso que eu escrevi...

Gostaria de ser mais eu e menos as pessoas a minha volta...mas daí eu começo a pensar que eu infelizmente eu sou sem poder mudar: um pouco delas e elas um pouco de mim...isso é muito loko...as vezes eu gosto de ser um pouco elas...só não sei se elas gostam de ser um pouco eu...

Essa minha mania de me fazer de outra pessoa...

Maktub...

“Maktub - Está escrito. Expressão pela qual o muçulmano confessa que
está conformado com o seu destino e não se revolta contra os desígnios do Onipotente. Equivale à expressão cristã: "Seja tudo o que Deus quiser!"”

Pode ser...

Mas daí eu bem que fico pensando...será q realmente existe essa de destino..?
Pra dizer a verdade, eu bem é que acredito na existência de um predestino...nao sei explicar muito bem...mas depois de viver 17 anos e meio acho q já da pra formar alguma idéia sobre alguma coisa...mas não tão clara assim...

Eu acredito, por minha conta, que em nossa vida temos de “conhecer” certas pessoas e passar por algumas situações bem q únicas...são elas que nos fazem sermos quem somos...

Tenho o livre-arbítrio, e isso é muito...

Eu quero fazer muitas coisas na minha vida ainda...quero conhecer muita gente ainda tenho muitas idéias pra trocar... mas acredito que algumas coisas so poderão acontecer comigo quando eu estiver pronta...
So quanto for a hora é que vai acontecer... pode ter certeza...

Tipo eu penso no futuro como uma coisa abristata, q eu não posso tocar ... e ainda que eu projete... pode acontecer de não dar certo...pode acontecer de demorar algum tempo...
Eu bem que quero realizar meus sonhos...

Tipo a lagum tempo atrás eu estava se espectativa nenhuma pra nada...dai resolvi sonhar... e sonhei um sonho que aos meus olhos pareceu bom...
E levei esse sonho mais a serio que pude...e persisti nele por algum tempo...
Mas o tempo e as circunstancias que foram acontecendo começaram a me fazer desviar meus olhos desse sonho...e quanto mais eu lutava, no começo ia tudo bem, afinal eu o queria, era o meu sonho...mas daí parece que eu fui desanimando...cada uma das coisas que vieram contra mim e contra esse sonho parece que o fizeram ir apagando de mim, e com o tempo...parece que eu perdi a vontade...nao a vontade completa mas foi como se ele perdesse o brilho e já não importasse tanto assim...

Eu sei que bem la no fundo de mim por mais que eu diga que não ligo pra tudo que aconteceu comigo eu ligo sim...e eu me sinto meio que frustrada por isso...digo que não ligo, mas so Deus sabe o que eu sofro... cada coisa que eu penso e que nenhum dos meus amigos mais íntimos sabe...

Eu sonhei toda minha vida...planejei cada passo que daria a cada dia...cada mínimo detalhe...e então...o inesperado aconteceu...eu lutei tanto por ele e por meus direitos, minha vontades e desejos...eu lutei, lutei muito confesso, mas cansei de levar paulada da vida nesse sentido...

Cada pedaço da minha vida estava traçado... estava pensado, planejado...eu queria tanto ter minha independência... ser mais dona do meu nariz...ser o que eu tanto quis...e ainda quero...
Hoje não te digo que desisti das minhas vontades..só não dou tanta importância pra não sofrer tanto se elas não acontecerem...ainda que as pessoas me falem que isso... esse meu suposto “descaso” pode me fazer mal... eu tento esconder de muita gente o que sinto...de ver o que eu não fiz...o que a vida não deixou que eu fizesse...ou que pelo menos ela ainda não me permitiu fazer...

Tudo tem seu tempo...acho que ainda vou demorar um pouco pra aprender isso por completo...
Ouvir e entender que tudo tem seu tempo extremamente fácil... difícil é aprender na pele o que isso quer dizer...
Minha vida é muito curta...apesar de ser longa...tanta coisa...tanta coisa ...espremida dentro de mim...prensada no meu peito sem eu conseguir dizer...sem eu conseguir jogar fora ...nao me deixando continuar...eu tenho meio que chorado por dentro, chorando ao contrario...

eu sempre fui se não a melhor, uma das melhores da minha classe...sempre me esforcei muito...talvez não da forma abusiva que queriam...mas dei sempre muito, muito de mim...
tive amigos...os tenho...mas no fundo acabo descobrindo que sou só, muito só...

Mas ver muito só o lado ruim da vida não faz muito bem pra ninguém...
sabe...acho que eu agora vou levantar minha cabeça e olhar pro céu...e vou ver que alguns passarinhos mesmo não tento casa e tendo que enfrentar a chuva voltam a voar depois que ela acaba...e tendo esperado o tempo necessário, ao verem que o sol voltou e o tempo bom para voar chegou, ainda encontram outros passarinhos pra voarem com ele...

domingo, 13 de maio de 2007

cerebro maluco???

Veajm como é intreessnate nsoso céerbro: De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e utmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa! Enetdeu??

sexta-feira, 11 de maio de 2007

A origem da palavra sincero

SINCERA é uma palavra doce e confiável.
SINCERA é uma palavra que acolhe ... e essa é uma palavra que deveria estar
no vocabulário de toda alma.
SINCERA foi uma palavra inventada pelos romanos.
Sincero vem do velho, do velhíssimo latim...
Eis a poética viagem que fez sincero de Roma até aqui:
Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial.
Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos se tornavam
transparentes.
Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto - um colar, uma pulseira ou um dado - que estivesse colocado no interior do vaso.
Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo!!! parece até que não tem cera!!!
"Sine-cera" queria dizer: "sem cera" uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes; e da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado.
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não transfere aos outros o que faz, o que diz; que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.

- Malba Tahan -

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Uma certa amiga minha a s vezes me fala que ela é uma escrava domestica...eu já me acho escrava dos meus pensamentos...
Sou obrigada a pensá-los...eles não param estão sempre por aqui...na minha cabeça...e eu fico sempre pensando...
Pensando talvez em como parar de pensar...ou pensando em pensar mais...
Mas daí eu penso... que eu preciso pensar...porque se não pensar não vou existir e se não existir não sou real...e ai posso começar a pensar que nada é real também...
Então eu fico pensando na vida...pensando no que eu posso pensar...mas quando canso de pensar penso em fazer alguma coisa pra distrair-me dos pensamentos...e então penso novamente...
Acho que se pensamento ocupasse lugar no espaço...todo o espaço estaria ocupado por meus pensamentos...
E nessa eu penso...porque o pensamento é mais rápido do que a fala que por sua vez é mais rápida do que a escrita...?
Se eu pudesse pensar em como fazer uma maquina de escrever que nem digitada nem falada se escrevesse...mas pensada...seria essa uma inovação...
Imagine quantas coisas sairiam da mente de uma pessoa...toneladas de papel!
Mas o que eu queria mesmo era pensar alguns pensamentos de certas pessoas...
Por exemplo... eu queria pensar o pensamento da minha diretora...o que será que ela pensa quando ela pensa no salário que ela estaria ganhando agora se fosse reeleita mas não esta...isso porque tem uma lei que diz que depois que um diretor sai do cargo ele, ainda que trabalhe como professor, ganha como diretor...mas essa lei so entrou em vigor de novo depois que ela saiu da direção...-coitada...ela deve estar pensando autos palavrões-...

Agora imagine o pensamento de um político...ele deve pensar + ou- assim...período eleitoral...se eu for “uma boa pessoa” posso enganar aquele monte de otários para votarem em mim...pra isso entro num partido que tenha um bom apoio popular...apresento algumas boas propostas referentes aos preceitos do partido me candidato e ganho a eleição “doando” algumas cestas básicas para alguns pobres e beijando algumas crianças pela rua... então depois de eleito mudo de partido passo a ganhar uma salário 3 vezes maior mais o auxilio palito, moradia, alimentação...entro em alguns cargos de empresas nacionais e com isso ganho dependendo do cargo que conseguir uns quase 30 mil reais... depois convenço alguns colegas e votamos para não haver trabalho nas segundas feiras...pois somos “pessoa ocupadíssimas”...e então depois de 6 meses... eu consigo ganhar quase 100 mil reais sem trabalhar direito e ter um monte de vantagens...e se conseguir me reeleger... cumpro mais 4 anos no governo e então me aposento e vou curtir a vida...a única parte chata do negocio todo são aqueles professores vagabundos das escolas publicas que vivem fazendo greve pra ter aumento de salário...pra ser sincero eu nem ligo pra qualidade da educação nas escolas...eu ganho suficientemente bem para colocar meus filhos numa das melhores escolas particulares da minha cidade...e no mais... pra que que eu vou querer pessoa que saibam ler sobre política e que sejam criticas ao trabalho que eu e meus colegas fazemos...o esperto da historia toda sou eu que trabalho pouco e ganho bem...otários são os outros que se matam de trabalhar pra sustentar um família...mas pra não dizer que eu sou um mal representante vou criar alguns auxílios aos “desfavorecidos da sociedade” (pra não chamar de pobre sujo)... acho que uns 10 reais de ajuda pro gás de cozinha já da pra começar...
Se todos os políticos pensassem assim realmente o Brasil estaria muito mais perdido...ainda bem que não são todos...ainda bem que existem alguns que realmente se preocupam com as varias situações do meu Brasil...por que se não e teria que pensar mais sobre isso...mas vou deixar isso pra eles pensarem...

Prefiro continuar pensando na minha condição de ter de pensar pra existir...
ou pensar por alguma coisa a mais...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

q...

puts... porque q eu resolvi fazr a merda de um blog?

pow as vezes eu acho q tenho serios problemas...

quarta-feira, 2 de maio de 2007

eu nunca imaginei q sentiria tanta falta dos meus amigos...
..mas tambem nunca imaginei q podesse conhecer outros tao supers...